há olhares que mesmo distanciados
sussuram mensagens, mensagens límpidas.
Há pessoas que vemos quotidianamente
e que nada nos transmitem;
outras há, cujo fugaz olhar nos penetra
o peito, o coração, a mente
e nos mostram o que não queremos ver.
O tempo em que vivemos passa,
o que agora é, já não é.
Mas vincos há, em que o que foi,
mesmo já não sendo,
permanece como se fosse.
E esse que foi torna-se presente
no que somos.
Bendito o olhar que fala só por si!
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