quarta-feira, 11 de maio de 2011

Que as pedras se quebrem!

Que as pedras se quebrem

diante do Sopro suave

que do Alto cai em gotas de sangue

na dureza da superficialidade.


Que as pedras se fendam

e se colmatem do húmus

e nelas brote a vida

que nelas cai.


Que as pedras se abram

e as trevas se iluminem

na transparência revelante

da rugosidade crua e pura

da verdade carente assumida

na Verdade vivente e doada.