quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Entregue!


Corpo,
matéria viva
entregue no horizonte
[actual e futuro]
acolhido pela e na Luz que brilha no escuro
e que grita no silêncio.
Entregue, com as marcas do desejo,
carente e doado,
que ardem e iluminam e doem.
Mas entregue. Agora. Sempre.
Para levar a Luz e a acender,
Num trono de Cruz.

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